Clebia Oliveira


O ESTUDO DA HISTÓRIA ORIENTAL NO ENSINO MÉDIO 
Clebia Ramos de Oliveira

Compreender o processo histórico do Oriente e refletir os aspectos políticos, econômicos e sociais, bem como sua diversidade se torna necessário a cada dia, pois vivemos em um mundo globalizado, onde as informações e o convívio social se tornam cada vez acessível à humanidade. Essa globalização consiste na mundialização do espaço geográfico por meio da interação do planeta, esse processo ocorre em diferentes escalas e possui consequências distintas entre os países.
Buscando expandir e fortalecer o vasto campo dos estudos asiáticos em nosso país, percebemos a importância em abordar conteúdos a cerca do oriente para nossos alunos do Ensino Médio. A ideia de uma educação de qualidade deve ser pautada historicamente, na garantia da sua universalidade, ou seja, em uma educação que atinja todos.
A educação, nesta era globalizada é um fator de crescimento e de ascensão social. Na era do conhecimento, ela está se tornando cada vez mais um fator de inclusão social, sem uma educação básica de qualidade as pessoas simplesmente não terão condições de se desenvolverem suas potencialidades e adquirirem conhecimentos e valores. O papel da escola é o de oferecer conhecimentos, para que através da conscientização o aluno possa adquirir requisitos dignos para conhecer outros povos, outras realidades, viver  e poder se relacionar em numa sociedade moderna. O desenvolvimento das nações será vista pela sua educação, tendo como base o desenvolvimento, o direito á vida, sendo que a educação é considerada o mais básico e universal dos valores.
O pensador Edward Said (2005) contribui com o texto quando aborda que a cultura é abrangente, não existe nenhuma cultura ou civilização isolada e seus conceitos de individualidades não são exclusivos, pois ela designa as artes da descrição, comunicação e representatividade, em relação à autonomia nos campos econômicos, políticos e sociais. Para ele “as histórias estão no cerne daquilo que dizem os exploradores e os romancistas acerca de regiões estranhas do mundo, mas que, ao mesmo tempo, elas se tornam um método utilizado pelos povos colonizados para afirmar sua identidade e a existência de uma história própria” (SAID, 2005, p. 13).
Ao longo da história mundial, vários tratados foram realizados para distinguir os povos e as civilizações, assim foram criados os termos Ocidente e Oriente, acredita-se que essa divisão foi um elemento cultural. Os povos orientais possuem inúmeros idiomas, criaram diversas religiões e culturas e desenvolveram invenções notáveis.
Compreende-se que é impossível mudar de repente uma forma de pensar, mais esta construção é possível para o futuro, pois passamos por um longo período de conscientização que deve ser refletido pela humanidade, com objetivo de construirmos um mundo melhor. Said ainda corrobora dizendo que, “Somos ainda herdeiros desse estilo segundo o qual o indivíduo é definido pela nação, a qual, por sua vez, extrai sua autoridade de uma tradição supostamente contínua” (SAID, 2005, p. 27).
Com o intuito de levar aos estudantes do Ensino Médio a compreensão sobre os aspectos culturais, sociais e econômicos acerca do oriente e sua civilização, espera-se que eles sejam capazes de entender e respeitar certos princípios, pois em todo o mundo e em nosso estado de Goiás, relacionamos diretamente com a diversidade social, seus costumes e individualidades.
Em Goiás é um estado que oferecem muitos empregos, a maior parte da nossa produção esta no setor secundário se concentra na indústria de alimentos, principalmente na produção de temperos e arroz. Mesmo localizada num estado fortemente agropecuário, a capital Goiânia destaca-se por ser um dos polos confeccionistas de roupa do Brasil.
Contendo muitas indústrias, a cidade de Goiânia onde estamos situados possui mais da metade de suas empresas voltadas para moda. A presença do povo oriental em nosso estado é notável inclusive no comércio e nas escolas, eles trazem consigo outros princípios e cultura que devem ser trabalhados e conhecidos por nossos discentes e pela população goiana.
Todavia no currículo de referência de história do primeiro ano do ensino Médio da rede estadual de educação no primeiro bimestre, apresenta o Conteúdo: O Oriente Próximo e o surgimento das primeiras cidades, com Eixo Temático: O ofício do historiador. Da origem da humanidade ao surgimento do Estado. Expectativas de Aprendizagem importantes como:
*Compreender que a transmissão do conhecimento não é neutra e que o Ser Humano é o sujeito/agente da História;
*Analisar processos histórico-sociais aplicando conhecimentos de várias áreas do saber;
*Identificar características e conceitos relacionados às várias temporalidades históricas (periodização da História-divisão tradicional);
*Reconhecer a diversidade dos processos históricos e das experiências humanas em seus referidos contextos;
*Desenvolver atitudes contrárias ao racismo, ao preconceito e qualquer forma de discriminação;
*Discutir a construção do outro e suas representações ao longo da história, entre outras.   
O currículo de referência é articulado através de Eixos Temáticos, Expectativas de Aprendizagem e Conteúdos, ao elaborar o currículo a Secretaria juntamente com os educadores participantes se preocuparam em estabelecer critérios que tivessem relação com a realidade dos Livros Didáticos adotados pela rede. A necessidade de se pensar tal articulação foi devido a possíveis dificuldades de adequação do Livro Didático ao currículo bimestralizado e demais questões referentes aos conteúdos propostos.
O Livro Didático de História tende a promover a universalização e a perpetuação de um saber, o que nos traz imensa responsabilidade na hora de adotar e de utilizar determinada obra. Ele também é um instrumento portador de um discurso sustentado por uma “autoridade” que se impõe ao aluno. Em situações onde o professor desaparece em sala de aula, em que somente o autor do livro didático é quem ministra a aula.
Percebe-se que corremos o risco de que os conteúdos continuem sendo os protagonistas, sendo que, no processo ensino-aprendizagem, são instrumentos para a aquisição de conhecimento e de desenvolvimento social dos alunos. Em contrapartida é possível trabalhar conteúdos significantes com nossos discentes para que os mesmos possam desenvolver uma visão e um conhecimento mais amplo do mundo, pois encontramos certa relação entre o nosso currículo de referência e um dos livros didáticos de história adotados para trabalharmos com nossos alunos no período de 2018 a 2020.    
O livro “História Passado e Presente, Dos primeiros Humanos ao Renascimento”, dos autores Gislane Azevedo e Reinaldo Seriacopi, da 1ª série do Ensino Médio, apresenta no capitulo 4, página 71 a 89, o conteúdo Oriente antigo: China, Índia e Japão, onde alguns dos objetivos do capítulo são:
*Compreensão do processo de urbanização no Extremo Oriente e refletir sobre a diversidade dessa região do planeta;
* Reconhecer o legado chinês, tanto cultural quanto cientifico, para a história da humanidade;
* Conhecer a formação do Japão antigo, entre outros.  
O currículo mínimo de História da rede estadual propõe um ponto de partida para se iniciar com os estudantes no processo de compreensão histórica. Para Foucault “O sentimento histórico dá ao saber a possibilidade de fazer, no movimento de seu conhecimento, sua genealogia” (FOUCAULT, 1979: 30).  Os conteúdos como aborda o currículo de referência, não pode ser aplicado apenas como um roteiro de conteúdos fixos a serem transmitidos em sala de aula, podendo ser complementados e mediados pelos professores da melhor maneira possível para atingir a compreensão dos conteúdos ministrados aos seus alunos.   
Com a universalização do ensino a Escola Pública passa a adquirir um novo sentido social. Os povos que buscam o ensino levam consigo uma multiplicidade de modos e trazem consigo problemas estruturantes da sociedade em estão inseridos, tais como: classe, religião, raça, gênero, diversidades, entre outros. Cabe-nos perguntar se nossas visões consideram também, que a escola contemporânea se insere num contexto histórico, sociocultural e político mais amplo, cuja sua influência na formação do cidadão é determinante.
Como afirma Libâneo (2001, p.29), o mundo contemporâneo está vinculado aos princípios de construção de uma nova sociedade que se funda na crise de valores baseado no interesse pessoal, sem referência a valores humanos como a dignidade e o respeito.  nossa meta é a comunhão social: justa, fraterna, solidária, participativa, e democrática. Essa meta exige de nós, uma organização social, até mesmo para garantirmos nossos valores e o respeito à vida humana.
Nesse período de escolarização, as relações sociais são de extrema importância para o crescimento e o desenvolvimento do educando, pois o meio e as relações sociais são circunstâncias de modelagem e significação para o indivíduo. Aos poucos a diferenciação do meio social e suas mudanças passam a formar grupos que vão conquistando a educação de maneira diferenciada de si e dos outros.
Como afirma Saltini, “essa inter-relação é o fio condutor, o suporte afetivo do conhecimento”. A escola deve participar da construção da personalidade, e o professor deve conhecer cada um de seus discentes, tratando-os como seres humanos com limitações e dificuldades o educador serve de continente para a criança. Pode se disser, portanto, que o continente é o espaço onde podemos depositar nossas pequenas construções e onde elas tomam um sentido, um peso e um respeito, enfim, onde elas são acolhidas e valorizadas (SALTINI, 1997, p. 89).
Sabemos que não há conhecimento sem práticas e atores sociais e no interior de relações sociais, diferentes tipos de relações sociais podem dar origem a diferentes epistemologias. Espera-se que o ensino e a aprendizagem de tais conteúdos voltados para o oriente contribuam para que os estudantes desenvolvam uma reflexão crítica sobre a sociedade onde estão inseridos, bem como do mundo em sua complexidade.
Desse modo, acredita-se que mediante as suas práticas, reflexões e analises os educandos possamos identificar as influências históricas, culturais, sociais e políticas que impedem o êxito um conhecimento ético e humanizado, e que saibam exercer a sua cidadania fortalecendo seus valores, a democracia e igualdade social. Contudo, somos capazes sim de alcançar e compreender as expressões das civilizações orientais.
Referências
Clebia Ramos de Oliveira é professora da Educação Básica em Goiás, Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Goiás-UEG, Especialista em Métodos e Técnicas de Ensino pela Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO e Mestranda em História pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás-PUC - Goiás
FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. 1979. Rio de Janeiro, Edições Graal.
GOIÁS. Programa curricular mínimo de História. Ensino Fundamental e Médio. Goiás. Secretaria de Educação e Cultura/SUPEFM. Goiânia: 1998. Disponível em:
GOIÁS. Secretaria de Educação – SEE. Currículo em debate: Currículo e práticas culturais – As áreas do conhecimento. Caderno 3. Goiânia: SEE-GO, 2006.
LIBÃNEO, J. C. Organização e gestão da escola: Teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001
SAID, E. W. 2005. Representações do intelectual. São Paulo: Companhia das Letras.
SALTINI, Cláudio J.P. Afetividade e inteligência. Rio de Janeiro: DPA, 1997.

69 comentários:

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    1. Obrigada! fico feliz em participar de um simpósio tão importante para o nosso crescimento profissional.

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  2. Olá, professora Clebia Ramos de Oliveira,gostei muito do seu texto,só que ficou uma pequena dúvida em relação à maneira que será aplicado esses conteúdos sobre o Oriente, pois como você disse mais à cima os conteúdos não podem fugir do que está no livro didático, então, como será aplicado esse conteúdo sem afetar o livro didático? Por meio de filmes, que complementem o estudo; de documentários que fazem uma boa ligação: de textos mais fáceis para a aquisição do conhecimento?entre outras diversas maneiras...Me tire essa dúvida.
    Tamara Fernanda Mendes da Silva

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    1. Boa noite, Tamara! muito bom bom seu comentário... e lembrei de um filme que precisei assistir na faculdade , chamado "Lawrence da Arábia". muito interessante(deve se considerar a faixa etária).

      http://www.adorocinema.com/filmes/filme-4749/

      att. Ailla Beatriz Ribeiro M. Marrão

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    2. Boa tarde, Ailla!Excelente sua pergunta.Como foi abordado no texto o docente tem autonomia para adequar os conteúdos do livro e do próprio currículo de referência de acordo com a sua realidade em sala de aula, podendo utilizar metodologias e práticas pedagógicas que possam levar aos alunos uma maior compreensão do conteúdo. O livro didático não deve ser considerado como o único recurso didático do professor ficando a seu critérios a utilização de outros recursos, como: filmes, documentários, reportagens de jornais e revistas, visitas em museus, entre outros.

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  3. Olá, bom dia professora
    Gostaria de saber, Como abordar os conteúdos sobre o oriente dentro das salas de aulas, que métodos seriam usado?
    Eleilda da Silva Santos

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    1. Boa tarde, Eleilda! Acredita-se que os conteúdos devem ser abordados de acordo com realidade dos seus discentes, abordando os conteúdos propostos no currículo e planejando aulas dinâmicas e interativas,podendo utilizar métodos que alcance o interesse dos alunos, como: pesquisa do tema e/ou conteúdo no laboratório de informática ou próprio celular que pode ser uma ferramenta de apoio do professor, pesquisas em livros de dupla, filmes, pequenos documentários introdutório, reportagens de jornais e revistas, visitas em museus, registros de informações coletadas pelos discentes, entre outros.

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  4. Professora, vendo que muitas vezes o protagonismo do livro didático se contrapõe ao protagonismo do professor. Quais atitudes o professor precisar tomar pra que isso não aconteça?
    Eleilda da Silva Santos

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    1. Compreende -se que realmente isso de fato acontece, mas o livro não pode contrapor o docente pois tem em mãos recursos e/ou ferramentas para que isso não ocorra, acredito que com um planejamento bem elaborado pelo professor, levando em conta a realidade dos alunos e utilizando diferentes recursos e metodologias que auxiliam o docente durante as aulas podemos evitar esse protagonismo.

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  5. Olá Professora Bom dia. Belo texto sobre os ensinos das culturas orientais. Ao ler o texto, me veio uma questão em mente relacionada ao assunto, muitas vezes os alunos são expostos a certos estereótipos, seja por programas de tv, internet, entre outros, sobre a cultura oriental, e de que maneira, e metodologia, os ensinos devem ser aplicados, para contribuir com esses pensamentos estereótipos?
    Fernando Dantas da Rocha

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    1. Boa tarde Fernado! Devemos levar em o conhecimento prévio do aluno sobre essa cultura com certeza ele já ouviu e/ou acessou alguma informação sobre várias culturas, povos e paises diferentes. Os conteúdos devem ser abordados de acordo com realidade dos seus discentes, abordando os conteúdos propostos no currículo e planejando aulas dinâmicas e interativas,podendo utilizar métodos que alcance o interesse dos alunos, como: pesquisa do tema e/ou conteúdo no laboratório de informática ou próprio celular que pode ser uma ferramenta de apoio do professor, pesquisas em livros de dupla, filmes, pequenos documentários introdutório, reportagens de jornais e revistas, visitas em museus, registros de informações coletadas pelos alunos.

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  6. Parabéns pelo trabalho! Mas como podemos motivar os alunos a conhecer a diversidade de culturas estrangeiras,sendo que existe uma dificuldade para eles entenderem até a as da nosssa regiao?

    Dalyson de carvalho viana

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    1. Boa noite, Dalyson. Não podemos privar nossos discentes de um conhecimento mais amplo e globalizados, pois sabemos que ao contrário de muitos de nós, nossos alunos estão bem além em relação a tecnologia e informação, o aluno de hoje tem acesso a tudo que desperta interesse nele, portanto temos que aguçar em nossos alunos o interesse em conhecer sua própria cultura como também as demais, conscientizando- o da necessidade em ampliar seus conhecimentos e exercer sua cidadania.

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  7. Gostei do seu trabalho professora, sou graduando do sexto semestre em História pela UFMS - CPTL e tenho uma pesquisa que tenho como fonte os animes que são produções japonesas e realmente, durante todo o meu ensino fundamental e médio não vi nada relacionado ao Japão, Índia ou China, por isso, com essa pesquisa, que se trata da mitologia egípcia nos animes, eu pretendo, futuramente, analisar outros animes e outras temáticas como o caso do Japão feudal ou a cultura japonesa.
    Leonardo Silva Aguirre

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    1. Obrigada, Leonardo! Você já teve a experiência de não ter visto esses conteúdos em sua vida estudantil, então acredito que você sabe a importância desta oportunidade para os nossos alunos, todavia cabe a nós mudarmos está realidade educacional. É no período da elaboração dos currículos e planejamentos semestrais e/ou anuais que podemos interferir e tentar mudar esse contexto, inserindo conteúdos significativos e globalizados para os nossos alunos.

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  8. Boa tarde, professora! É realmente muito importante passar a nossos alunos uma imagem destituída de pré-conceitos sobre o Oriente; vejo muita dificuldade em relação a isso principalmente com alunos que são fervorosamente religiosos e não aceitam nenhuma outra cultura. Na minha experiência docente, as apostilas e livros didáticos pouco tratavam sobre o Oriente. Gostaria de dicas sobre como ensinar sobre o assunto tomando como ponto de partida as pedagogias ativas.

    Ana Paula Sanvido Lara

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    1. Boa noite, Ana Paula!Essa é uma realidade que vivemos diariamente na sala de aula, devemos proceder ao abordar os conteúdos relacionados ao orientalismo de maneira mais neutra possível, estabelecendo aos alunos a necessidade e importância em conhecer e trabalharmos outras culturas, pois vivemos em um mundo globalizado onde as tecnologias e informações estão cada vez mais eficazes e utilizadas. Tivemos uma experiência excelente no colégio de ensino médio que trabalho, onde realizamos uma exposição cultural dos continentes, sorteamos os pais entre as turmas e trabalharmos um bimestre com os todos os conteúdos do país em estudo, utilizamos diversas metodologias e recursos para apresentações e culminância do evento. Os alunos foram envolvidos em várias atividades pedagógicas, foi um projeto excelente.

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  9. Olá, boa tarde professora
    Gostaria de saber, Como abordar os conteúdos sobre o oriente dentro das aulas e que métodos seriam utilizados e quais materiais de apoio seriam mais adequados?
    Anita dos Anjos Beims

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    1. Bom dia, Anita! Os conteúdos devem ser abordados de acordo com realidade dos seus discentes, abordando os conteúdos propostos no currículo e planejando aulas dinâmicas e interativas,podendo utilizar métodos que alcance o interesse dos alunos, como: pesquisa do tema e/ou conteúdo no laboratório de informática ou próprio celular que pode ser uma ferramenta de apoio do professor, pesquisas em livros de dupla, filmes, pequenos documentários introdutório, reportagens de jornais e revistas, visitas em museus, registros de informações coletadas pelos discentes, entre outros.

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  10. Boa tarde Professora.
    acredito que falta um suporte afetivo em relação a cultura de novas nações dentro de nossas escolas, principalmente a oriental, que é tão presente em nosso país. isso poderia mudar se houvesse a inclusão de oficinas de cultura dentro do ambiente escolar?

    Letícia Monteiro Barros

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    1. Boa noite, Letícia! Com certeza toda iniciativa em prol da inserção de novos conhecimentos e da diversidade cultural é valida, sem contar que na prática, no manuseio de materiais, bibliografias e durante o processo de elaboração, execução e culminância de oficinas, feiras, exposições, os alunos assimilam e aprendem as diversas culturas de maneira mais prazerosa.

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  11. Prezada professora, gostaria de saber quais suas impressões de um modo geral acerca dos livros didáticos no que se refere à questão do Oriente. E ainda, em relação ao currículo do ensino básico, qual sua avaliação sobre os temas e conteúdos que tratam do Oriente?
    Obrigada.
    Att
    Kenia Gusmão Medeiros.

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    1. Boa tarde, Kenia! Minha percepção a respeito do livro didático e conteúdos a cerca do Oriente, ainda necessita de uma maior abordagem, pois, o conteúdo é restrito a um ou dois capítulos pelo que pude perceber. Os docentes precisam de mais tempo e condições no ambiente de trabalho para analisar os livros e seus conteúdos. Sobre o currículo acredito avalio como um processo em constante desenvolvimente e flexibilidade, pois cada Estado e/ou Município tem seu currículo e conteúdos estabelecido, cabe a nós educadores participar ativamente da elaboração, reelaboração e/ou adequação do mesmo a nossa realidade em sala de aula, para que possamos ter êxito na formação dos discentes.

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  12. Excelente texto, professora.
    Sou graduando em licenciatura em História e tenho vontade de focar meus estudos para o Oriente, tendo em vista que o material disponível ainda é bem escasso. Quanto a abordagem em sala de aula, quais maneiras você consideraria viáveis para lidarmos com o Orientalismo que está presente não apenas no senso comum, mas também em algumas obras? Pergunto isso pois sabemos que é bastante complicado trabalhar certos conteúdos em sala de aula, principalmente em escolas da rede pública, fico preocupado em como faria meus futuros alunos se apropriarem bem de certos conceitos que são difíceis até mesmo para nós acadêmicos compreendermos.
    Alessandro Henrique da Silva

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    1. Boa tarde Alessandro. Realmente as vezes a abordagem dos conteúdos e seus conceitos são difíceis até para nós, mas acredito que para você será mais fácil do que esta sendo para mim, pois sou graduada em Pedagogia e este ano estou concluíndo o mestrado em História, mais tenho certeza que podemos contribuir, sistematizar esse conhecimento que vem de senso comum em científico e podemos também ampliar os conhecimentos dos nossos alunos através na nossa práxis pedagógica, estimulando e conscientizando os discentes sobre a importância em conhecer outros países e as diversidades culturais.

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  13. Olá Professora! Inicialmente gostaria de lhe parabenizar pelo texto! Na oportunidade, peço licença para comentar alguns pontos que me chamaram atenção como, por exemplo, a questão do distanciamento entre o conteúdo e a realidade do aluno o que pode provocar certo desinteresse na cultura oriental. Assim como outros colegas puseram aqui, fica a indagação do como se abordar em sala de aula. Certa feita, numa turma de ensino fundamental, utilizei trechos de filmes para exemplificar até mesmo estereótipos e confesso não ter sido tarefa fácil. E justamente por isso, alguns colegas tendem a não contemplar esses conteúdos em sala. Mas concordo que, numa sociedade cheia de estereótipos e tantas tentativas de segregação, motivar o conhecimento por outras culturas e identidades e essencial no ensino de História.
    Jefferson Fernandes de Aquino

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    1. Boa tarde, prof. Jefferson! Realmente esse distanciamento na maioria das vezes acontece e provoca desinteresse por parte dos alunos, por isso a iniciativa em ministrar aulas diversificadas e atrativas é importante, pois como o senhor expôs a experiência com filme foi trabalhosa, concordo que tenha sido, mais devemos insistir e ampliar esse conhecimento que se torna cada dia mais necessário. No caso dos alunos do Ensino Fundamental temos que ter mais recursos e ferramentas diversificados, pois é um público que exirge mais atenção em relação a dispersão, acredito que com músicas, traduções, pequenos documentários, filmes da história cultural oriental, elaboração de cartazes, pesquisa no celular e registro das informações, confecção de maquetes e trabalho em grupo, possam prender mais atenção deles e ajudar a desenvolver esse interesse.

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  14. Boa tarde, professora! A princípio, gostaria de parabenizar o seu trabalho, visto que a produção é muito rica. Todavia, me surgiu uma dúvida: Quais os artefatos utilizar para a abordagem desses conteúdos em sala de aula, no ensino fundamental e médio, de modo que ocorra uma maior aproximação entre alunos e saberes?

    Obrigada, antecipadamente!
    Atenciosamente,
    Ana Francisca de Lima Alves

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    1. Boa tarde Ana! Acredito que antes dessa abordagem independente do nível de escolarização dos alunos, você deva fazer um diagnóstico e/ou um levantamento prévio do conhecimento que os alunos tem do conteúdo, para depois de uma conversa informal com os alunos, você abordar o tema, incentiar a participação de todos e interesse afim de conscientizar sobre a importância em trabalhar o conteúdo. Sugiro atividades como: como: pesquisa do tema e/ou conteúdo no laboratório de informática ou próprio celular que pode ser uma ferramenta de apoio do professor, pesquisas em livros de dupla, filmes, pequenos documentários introdutório, reportagens de jornais e revistas, visitas em museus, registros de informações coletadas pelos discentes, entre outros.

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  15. O uso de estereótipos é um método recorrente nas mais diversas mídias comerciais, por exemplo, para contrabalancear desfavoravelmente uma cultura pela outra, quando ela se utiliza do artifício de desmerecer através de figuras de linguagem os modos de ser e viver de povos diferentes. As crianças e os jovens estão em contato intenso com youtubers, vídeos na internet que, sob o pretexto de construir uma piada, ridicularizam e transformam a cultura oriental em algo que eles identificam como negativo ao ponto de fazer valer, na criança, um sentimento "positivo" em atacar a cultura árabe, considerando-os "terroristas". Quais as ferramentas didáticas que possibilitem alcançar os alunos para fazer um contra-ponto aos vídeos e youtubers de internet, que parecem interagirem mais com as crianças do que os próprios professores?
    José Antônio Almeida

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    1. Boa tarde José Antônio. Essa situação que você apresenta infelizmente é bem comum e vejo como preconceito e desrespeito a outros povos e culturas. Na minha concepção a única maneira que o docente tem para resolver esse problema que não é tarefa fácil é através da conscientização e do conhecimento, pois quando o aluno realmente conhece a cultura, tudo sobre a processo histórico daquela civilização, ele vai ter um outro olhar, se nos pelo menos conseguirmos com que ele se coloque no lugar do outro, será possível essa conscientização e a mudança de postura. Como já citei durante as abordagens da mesa, temos várias ferramentas que podemos utilizar e em especial para esse caso, acrescentaria pequenos documentários contendo entrevistas e/ou depoimentos de pessoas árabes, apresentação de teatro com os alunos encenando a cultura, se no caso houver alunos árabes na Unidade Escolar, podemos realizar a socialização e inserção desses alunos com os demais colegas, para que assim eles conheçam seus costumes, se não houver pode-se convidar um palestrante árabe ou uma pessoa da comunidade que seja descendente para apresentar a sua história e cultura, etc.

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  16. Bom dia professora Clebia ótimo texto, estudei minha vida toda em escolas públicas e o ensino de povos do Oriente e Ocidente nunca foi abordado tão a fundo, pelo menos quando eu estudei foi assim, sendo uma cultura tão rica por quais motivos você acredita, como no meu caso, que nas escolas do nosso país a cultura oriental e ocidental não é tão aprofundada como deveria ser?

    Sabrina Cavalli

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    1. Boa tarde, Sabrina! Acredito que não havia certo interesse por parte das redes de ensino e tão pouco pelos educadores em ampliar esse conhecimento, lembro que na inha época de escolarização básica o que nos era cobrado era a história, cultura somente do nosso país, estado, cidades e capitais.

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  17. Olá, professora Clebia Ramos de Oliveira. Gostaria de saber, na sua percepção quais as implicações da falta de aulas no ensino básico sobre a temática abordada na mesa?

    Maria Luísa Soares Marcolino

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    1. Boa noite, Maria Luísa! Na minha percepção considero um prejuízo para a formação integral dos discentes, como um participante da mesa abordou que ele não teve a oportunidade de ter esses conteúdos durante sua trajetória educacional e que com certeza fez falta em algum momento. Com isso acredito que o currículo deve ser revisto pois quando o aluno tiver interesse ou necessidade em conhecer outros povos e outras culturas vai ter mais dificuldades em complementar sua formação por si só.

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  18. Bom dia professora Clebia, adorei sua proposta descrita nesse texto. Sou graduanda em licenciatura, e constantemente meus professores perguntam como levar o que estamos aprendendo na academia para a sala de aula, pois vemos que o que estudamos quando somos graduandos, poucas vezes chega aos nossos alunos o ensino fundamental, e talvez esse distanciamento de conhecimento, provoque a ausência de discussões sobre os assuntos em relação à diversidade e cultura. É fato que nossos futuros alunos terão, quase sempre, assistido filmes americanos que contém uma visão errada do que se é o oriente e de seu próprio povo, fazendo com que surja cada vez mais estereótipos em relação à essas culturas, qual o melhor método o professor deve utilizar para que se leve o maior volume de conhecimento que ele aprendeu sobre essas culturas, e outras que sejam marginalizadas, para a sala de aula, considerando o grande volume de conhecimento não-científico que ele tem acesso nos filmes e outras mídias sociais?
    Att,
    Natália Alves de Almeida.

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    1. Boa tarde!Podemos trabalhar com várias metodologias como foi citado nas abordagens da mesa, também acredito que o professor deve apresentar a verdadeira história e cultura, do país e povo em estudo para que os alunos conheçam o outro lado da história, os fatos reais, podendo até fazer a comparação de vídeos midiatícos, reportagens, mostrando o que realmente aconteceu e a verdadeira história.

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  19. Bom dia, professora! Confesso que há uma dificuldade em direcionar o conteúdo de História Oriental, pois as possibilidades didáticas que são propostas nos livros e apostilas são dispersas. O que você me sugere na aplicabilidade da História Oriental para o Ensino Médio?
    Att.:

    Lidiane Álvares Mendes

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    1. Boa noite, Lidiane! Compreendo você muitas vezes além de ficarem dispersas, fica monótono, sugiro realização de oficinas, debates, projetos, pesquisas em computador e/ou celular para despertar o interesse dos alunos, após a pesquisa fazer o registro, etc.

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  20. Boa tarde!
    Gostaria de saber quais sugestões você daria para o profissional da educação lidar com as limitações presentes nos materiais didáticos sobre a temática abordada no seu texto?

    Adriana Ribeiro de Araujo

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    1. Boa noite, Adriana! Bom como sou educadora de escola pública, no dia a dia trabalhamos com materiais didáticos que temos acesso e com recursos que temos na escola. No início do ano letivo durante a elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola fazemos o levantamento das ações e projeto a serem realizados durante o ano. Destinamos algumas verbas da escola para realização das ações e projetos pedagógicos, utilizamos muito os recursos e ambientes que já temos na escola como acervo da biblioteca e o laboratório de informática, CDs e DVDs de documentários e filmes, etc.

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  21. Muito importante compreendermos que “História do Oriente” é uma denominação generalizada para um conjunto de histórias e sujeitos que envolve várias regiões históricas e geográficas que vão do Médio Oriente ao Extremo Oriente e também o continente africano, regiões com ricas e vastas diferenças culturais como a linguagem, à religião,
    a forma de vestir, os hábitos alimentares, a etnicidade, os rituais, entre outros.

    As. Talyta Marjorie Lira Sousa Nepomuceno

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    1. Boa noite,Talita Marjorie!Importante abordagem, concordo plenamente com você, por isso acredito que é de suma importância que nossos alunos tenham a oportunidade de ampliar seus conhecimentos para que sejam capazes de conhecer, conviver e respeitar as diferenças culturais. Talita uma pergunta,estou pesquisando e embasando minha dissertação com a contribuição da autora Maria de Araújo Nepomuceno, com seu livro A Ilusão Pedagógica 1930-1945:estado, sociedade, e educação em Goiás, você tem algum grau de parentesco com essa autora?

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  22. Parabéns pela iniciativa! Como graduanda em História percebo esta problemática, a quase inexistente abordagem da história oriental, especialmente no ensino médio, onde a discussão desse tema torna-se mais escassa. Nesse sentido, essa tomada de iniciativa com vista à história oriental proporciona ao discente a quebra de noções estereotipadas sobre o outro, no entanto, a disponibilidade de tempo e a demanda que o livro didático traz podem impedir tal ação. Dessa forma, como os professores podem superar tal impasse?

    Rosiangela Campos Picanço

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  23. Olá,ótimo texto e de extrema importância trazer a nossa sociedade e a escola algumas civilizações da história oriental, mais que maneiras poderíamos usar em uma sala de aula de forma atrativa demostrar aos alunos de que forma fragmentos dessa história trazem a atualidade conhecimentos ou fatos de hoje?
    Cristina Aparecida Fedechen

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  24. Boa noite Professora!
    Ótimo texto e apesar de acadêmico,tem uma linguagem de fácil compreensão. concordo que a visão que nos foi passada anos atras veio muito deteriorada e deturpada. hoje verificamos uma carga mais midiatica do que de fato conhecimento.Essa citação é importantissima..
    Como afirma Libâneo (2001, p.29), o mundo contemporâneo está vinculado aos princípios de construção de uma nova sociedade que se funda na crise... Apesar de saber que existe muita politica, e interesses diferenciados em apontar vilões ou heróis na História. Por que agora esse outro lado tem recebido voz? A que credita essa mudança? Considera ser uma nova construção necessária resultado de uma crise?(Como descrito por Libaneo).

    desde já agradeço,

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  25. O CURRÍCULO DE HISTORIA DA REDE ESTADUAL PROPÕE UM PONTO DE PARTIDA PARA SE INICIAR COM OS ESTUDANTES UM NOVO PROCESSO, PROCESSO DE COMPREENSÃO EM HISTORIA. COMO SABER ONDE É O PONTO DE PARTIDA DESSE PROCESSO DE COMPREENSÃO?
    Heinz Ditmar Nyland

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    1. Bom dia! Acredito que o ponto de partida desse processo tem que acontecer através de um diagnóstico inicial realizado na turma, a cerca dos conteúdos que já foram ministrado, pois cada série tem seu currículo e conteúdos estabelecido pela rede educacional. Contudo, após esse diagnóstico e através da análise do currículo terá um ponto de partida.

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  26. Parabéns pelo seu trabalho profesora. Eu achei bem pertinente a sua reflexão, pois é difícil fazer essas interrelações sem fugir do livro didático e do conteúdo programático.
    Você afirmou que a presença dos orientais em seu estado é grande, você costuma trabalhar motivo dessa presença em sala de aula relacionando com o conteúdo? Se sim, como? Esses orientais trabalham no comércio, nas confecções de roupas?
    Obrigada pela atenção.
    Fernanda Pereira dos Santos.

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  27. Boa noite,a leitura do trabalho foi muito significativa e interessante. E mediante ela tenho a seguinte dúvida: para você, como é possível, no mundo contemporâneo articular o conteúdo e as expressões orientais em sala de aula indo além do livro didático? Quais metodologias tornam essa aproximação possível? Desde já agradeço pela atenção.
    Camilla Mariano

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  28. Boa noite! Excelente texto!
    Como professora sempre me questiono sobre a abordagem desses conteúdos, As aulas de Histórias são reduzidas na grade escolar, e um tema de pouco conhecimento do estudante exige um trabalho um pouco mais longo. Como abordar tais temas dentro da sala de aula de forma que o aluno se aproprie do conhecimento em pouco tempo disponível?
    Abraços!
    Ana Joana Zimolong

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  29. Maria Reinalda Farias dos Santos7 de agosto de 2019 às 23:35

    Excelente trabalho professora parabéns! Sabemos que o livro didático atualmente não pode ser utilizado como o único meio de ensino,
    sendo de fundamental importância a utilização de outras ferramentas, mas, o que fazer quando as ferramentas midiáticas não surtem o efeito almejado? Principalmente quando se trata de exposição de uma cultura tão diferente da nossa?

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  30. Boa noite, cara Oliveira!
    Gostaria de parabenizar pelo excelente texto!

    Professora acredito que seja corriqueira a existência da dificuldade de orientar o conteúdo de História Oriental em sala de aula. Uma vez que o currículo estabelecido em determinados Estados da União aborda de uma maneira bem dispersa o conteúdo de História Oriental. Então teria uma sugestão para a aplicabilidade do conteúdo? Principalmente em termos pedagógicos, para não ser apenas mais uma contribuição para educação bancaria existente.

    Pablo Afonso Silva

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  31. Boa tarde, professora.
    Trazer o interesse dos alunos do Ensino Médio através da mídia japonesa (animes, filmes, manga, literatura..), utilizando disso para depois trabalhar os aspectos políticos, econômicos e sociais, pode ser uma forma de despertar o interesse desses alunos pelo oriente?

    Victoria Regina Borges Tavares Melo

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  32. Olá, professora Oliveira. Primeiramente parabenizo sua obra, pois ela além de abordar a importância do conhecimento sobre os Orientes, fala também sobre o cuidado com o livro didático. Pois bem, sabemos que além dos povos orientais, temos os povos africanos e indígenas, minha questão é: como conseguiríamos abordar esses povos de forma conjunta (tendo vista a questão do tempo em sala de aula) de forma que instigue o aluno a buscar mais sobre os povos mencionados? Além de ,obviamente, conseguir quebrar os esteriótipos enraizados.

    Atenciosamente,
    Matheus Velho

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  33. Boa tarde, professora.
    Primeiro, quero lhe parabenizar pelo texto. É realmente salutar propor a discussão que a senhora empreendeu, a qual mostra que, entre outros pontos, não existe nenhuma cultura ou civilização que viva isolada; a alteridade é fundamental para a construção do "eu"; e que a escola precisa atentar para sua responsabilidade relacionada com a formação ética e social dos educandos. Haja vista que a senhora mencionou que a presença de orientais é um elemento existente no contexto em que os alunos goianos estão inseridos, gostaria de saber: Em termos metodológicos, como trabalhar em sala de aula com a História Oriental, articulando-a com a História local de Goiânia?

    Por: Raimundo Nonato Santos de Sousa / CESC-UEMA.

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  34. Olá Clébia! boa reflexão seu texto nos traz, vamos entender primeiro que os conteúdos referentes ao mundo asiático vem para que se compreenda que sem eles ficarão incompletos os aspectos e legados das primeiras principais civilizações. Lamentavelmente no Livro didático não cabem uma gama de conhecimentos. Segundo, é que há hierarquias de temas no Livro didático, segundo critérios culturais, sobretudo. Logo tais pressupostos que estais a propor ficariam inviáveis. Sugiro que a ideia de um livro paradidático seja um grande achado para a tal problemática.
    Por Jessé Gonçalves Cutrim

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  35. Boa tarde professora,é interessante sua publicação, mas aqui no o ensino voltado a História Oriental deixa muito a desejar. A minha pergunta é, como eu poderia aplicar em sala de aula esses elementos e como trazer os alunos a uma realidade tão distante deles uma vez que são superficiais os conteúdos didáticos?

    Luciana dos Reis de Santana.

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  36. Boa noite. Parabenizo pelo texto escrito, muito pertinente e interessante, o que impele a pensar em alguns pontos, entre eles, o fato de que a discussão acerca da cultura oriental, africana e indígena é algo orientado a disciplina de história, em algumas instituições de ensino. Não estou dizendo que é sempre assim, mas tomando a minha experiência como exemplo, sinto uma dificuldade enorme em estabelecer diálogos e conexões com outras disciplinas a fim de potencializar o processo de ensino-aprendizagem através de projetos. Bem, minha pergunta vem nesse sentido: como você avalia os debates sobre essa temática no tocante as demais disciplinas?
    Att. Jessica Caroline de Oliveira

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  37. Boa noite professora! Ao longo da graduação de história venho estudando a respeito da importancia de uma história descentralizada, com uma vertente decolonial, que expresse as diferentes identidades para uma melhor construção do conhecimento. A respeito do orientalismo, gostaria de saber qual é a melhor forma de introduzir o tema e de um jeito dinamico, que vá além do livro didatico para despertar o interesse dos alunos de forma diferente.
    Grata desde já.
    Julia Viviani da Cunha Gouvêa

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  38. Boa noite!
    Parabéns pelo trabalho.
    Tendo em vista a expectativa de aprendizagem que busca analisar os processos histórico-sociais aplicando conhecimentos de várias áreas do saber, como a arte pode contribuir para essa aprendizagem?

    Maria Eduarda Carrenho

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    1. Boa noite, Maria Eduarda! Excelente seu questionamento. Para que esse processo de aprendizagem ocorra temos que envolver todas as áreas do conhecimento, cada educador em sua disciplina pode contribuir para que essa expectativa de aprendizagem seja alcançada. Contudo, a arte é uma disciplina que pode contribuir muito através dos trabalhos realizados pelos alunos expondo o que aprenderam, esquisaram, viram e ouviram dos demais professores, registrando em cartazes, desenhos, pinturas,confecção de maquetes, slides e obras de arte e na exposição oral dos trabalhos realizados.

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  39. Boa Noite!

    Olhar para o outro e sua cultura no meio educacional escolar é sempre um desafio perpassado por discursos vários, mas, que também instiga o olhar para si. Neste sentido, como você tem percebido a efetividade do ensino de história destes povos e destas culturas nas construções autobiográficas e na ressignificação de si?

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  40. Boa noite! Percebo que essa efetividade tem se tornado cada vez mais necessária pois a rotatividade dos povos, o acesso à informação cada vez mais eficaz, trás para sociedade possibilidades em conhecer, pesquisar diversas culturas. O ensino de história deve propiciar ao aluno um conhecimento globalizado para que o mesmo seja consciente,compreenda e reflita sobre essas construções autobiográficos e a ressignificação de sua própria realidade social.

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  41. Boa noite! Em primeiro lugar gostaria de parabeniza-la pela iniciativa e composição de seu trabalho Clebia.
    Na atualidade vivemos em mundo globalizado e (próximo) a alguns cliques que podem nos auxiliar na busca pelo conhecimento, mesmo no que diz respeito a povos tão distantes e culturas tão diferentes da nossa. Gostaria de saber, em sua perspectiva, quais a principais dificuldades para trabalhar sobre a história oriental em sala de aula e quais meios você aponta para superação dessas dificuldades?
    Desde já agradeço a atenção.

    Micherlando Pereira da Costa

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  42. Olá, Clébia! Primeiramente gostaria de parabenizá-la pelo texto de conteúdo tão instigante no campo da educação. Na pratica educacional quais as metodologias que você utiliza para propiciar ou instigar os alunos a ampliarem sua forma de ver e compreender o oriental com suas especificidades e para atender o currículo nos aspectos: " Reconhecer a diversidade dos processos históricos e das experiências humanas em seus referidos contextos e Desenvolver atitudes contrárias ao racismo, ao preconceito e qualquer forma de discriminação" ? Outro questionamento é quais autores tu utilizas para sem embasar acerca da temática japonesa?

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