Márcio Douglas


A HISTÓRIA DO ORIENTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: APRENDIZAGEM SOBRE CIVILIZAÇÕES ORIENTAIS NO ENSINO MÉDIO
Márcio Douglas de Carvalho e Silva

O texto abaixo, verifica o conhecimento adquirido por alunos da educação básica acerca da história do Oriente, fazendo uma reflexão da presença dos conteúdos sobre civilizações asiáticas no livro de história, buscando com isso, perceber o que os alunos aprendem sobre as civilizações orientais. Utilizamos como metodologia de pesquisa, a aplicação de questionários a alunos da 3ª série do ensino médio, com perguntas que versam sobre conceitos e conhecimentos básicos sobre o Oriente. Após a análise das respostas, identificamos que muitos alunos ainda não possuem conhecimento básico sobre a história das civilizações orientais, e o que sabem, revela-se de forma generalizante e estereotipada.
As civilizações orientais e o livro de história
Por muito tempo ocupando espaços mínimos no livro didático de história, que priorizavam em sua grande maioria os conteúdos da história da europeia, as civilizações orientais começaram a aparecer nas últimas coleções de obras didáticas destinadas aos alunos do ensino fundamental e médio.
No texto A “descoberta” da História da Ásia pelos autores de livros didáticos: a abordagem das civilizações orientais no ensino médio”, é destacada a mudança de abordagem dada a essas civilizações, “rompendo” em parte com o enfoque tipicamente eurocêntrico que ainda paira sobre os livros didáticos, verificando que era comum nesses livros, que as contribuições e conhecimentos das civilizações asiáticas quase sempre fossem “ignorados, aparecendo apenas em situações em que a história de alguma região da Ásia tinha relação com algum país europeu, por exemplo, durante o imperialismo sobre vastas regiões desse continente, conteúdos que só são abordados no livro do 3º ano do Ensino Médio” (SILVA, 2019, p. 219).
Para Silva (2019), a inserção de temas que levam até aos alunos histórias de povos orientais, pode ser visto como resultado do despontar da China como potência econômica mundial, seus estreitamentos comerciais com o Brasil, e a formação dos BRICS, que tem entre os seus membros três importantes países asiáticos: Índia e China e Rússia. As teorias surgidas nas últimas décadas também podem ser vistas como um indicativo dessa mudança de perspectiva temática dos livros didáticos.
Essa ideia conflui com o pensamento de Braga, et al. (2012), ao apontar a globalização como um dos fenômenos que reconfigurou a abordagem particular de cada região do planeta, principalmente regiões que antes estavam sob o domínio colonial. “A região era destituída de todo e qualquer conteúdo histórico, como se ela fosse imutável e não se transformasse ao longo do tempo. Essa concepção via a região com contornos bem definidos cujo processo de formação e de mudanças não aparece” (BRAGA, et al., 2012, p. 181), produzindo assim, estereótipos sobre várias regiões do planeta, havendo um pensamento que dividia o mundo em ocidentais e orientais, onde “os primeiros dominam; os segundos devem ser dominados, o que costuma querer dizer que suas terras devem ser ocupadas, seus assuntos internos rigidamente controlados” (SAID, 1990, p. 46).
Com os movimentos de descolonização afro-asiáticos que ocorreram no pós-segunda guerra, surgiram também muitas correntes de pensamento nessas regiões periféricas, que ganharam notoriedade no mundo acadêmico, principalmente aquelas que contestam o pensamento eurocêntrico nas academias, o que também foi importante para provocar reflexões no conhecimento histórico, principalmente no que se refere a abertura para o estudo de outras regiões do planeta, para além da Europa.
As orientações teóricas que penetram as universidades, de alguma maneira acabam influenciando de forma direta os discursos que são criados e as produções acadêmicas, que são a base para a elaboração de livros didáticos. Com isso, vemos que as produções teóricas que surgiram em regiões ditas “periféricas”, acabaram ganhando notoriedade nas instituições de ensino em nível global; a saber, os estudos pós-coloniais com representantes como o indiano Dipesh Chakrabarty, e os estudos decoloniais, que se tornaram visíveis através de pesquisadores como o argentino, Walter Mignolo. Para esses autores, a narrativa “hegemônica da modernidade” concedeu à Europa um espaço privilegiado, que continuou ganhando fôlego após o fim do colonialismo (LEDA, 2015).
Nesse contexto, vemos que os estudos sobre o Oriente, embora de forma tímida, passaram a ser objeto de pesquisa e debates nas universidades brasileiras, com inserção da história oriental no currículo de muitas instituições de ensino superior no país, assim como publicações sobre países orientais que ganham espaço no mercado bibliográfico brasileiro.  Diante dessa nova realidade, é necessário que os pesquisadores e estudiosos desses temas, fiquem atentos para não reproduzirem antigas concepções generalizantes ao referir-se ao Oriente, evitando, categorizá-lo em conceitos estáticos, como alerta Said (1990):
“As limitações do orientalismo são aquelas decorrentes de se desconsiderar, essencializar e desnudar a humanidade de outra cultura, outro povo ou região geográfica. Mas o orientalismo foi além disso: considera o Oriente como algo cuja existência não apenas está à vista, mas permaneceu fixa no tempo e no espaço para o Ocidente. O sucesso descritivo e textual do orientalismo foi tão impressionante que períodos inteiros da história cultural, política e social do Oriente são considerados como meras respostas ao Ocidente. Este é o agente e o Oriente é o reagente passivo. O Ocidente é espectador, juiz e júri de cada faceta do comportamento oriental” (SAID, 1990, p. 118).
A forma de ver o Oriente como mero reflexo do Ocidente, negando ou ignorando as suas expressões históricas, culturais e sociais que são próprias, refletiu, como já vimos, no pensamento acadêmico, fazendo também com que os conteúdos sobre as civilizações orientais fossem restritos no livro didático de história, como, por exemplo, nos acontecimentos que marcaram o século XX,  em que a Ásia é citada em algumas situações que envolvem acontecimentos desencadeados pelos europeus, como a participação do Japão na Segunda Guerra e o Imperialismo em território asiático” (SILVA, 2019, p. 216), sendo abordados nos livros didáticos quase exclusivamente em contexto conflituosos, e principalmente em momentos 
“em que a História de alguma região da Ásia tinha relação com algum país europeu, por exemplo, durante o imperialismo sobre vastas regiões desse continente, conteúdos que só são abordados no livro do 3º ano do Ensino Médio. Estudando sobre a Índia do século XX, já no último ano do Ensino Médio, o aluno a conhecia enquanto região subjugada ao domínio estrangeiro, sem conhecer séculos de História dessa civilização que antecedem a sua dominação. A Índia e as demais partes da Ásia que estiveram sobre o subjugo, seja da França ou da Inglaterra, assim eram e ainda são representadas
pelos viés do domínio, indo de encontro ao “colonialismo acadêmico” muito visível na historiografia” (SILVA, 2019, p. 220).
Embora mudanças tenham ocorrido com a aparente inserção de conteúdos sobre a história da Ásia nos livros didáticos de história, como destaca o estudo de Silva (2019), algo que foi apontado pelo autor na sua análise foi que, embora as civilizações orientais apareçam em forma de capítulos independentes nos livros didáticos, esse enfoque fecha-se quase exclusivamente à história da China, Índia e mais raramente o Japão. Observou-se também que o estudo dessas civilizações são abordados em “eras históricas” específicas, como a Idade Antiga, sendo reduzido o seu espaço de debate ao longo do percurso do recorte cronológico que os livros trazem.
Posto isso, é importante que estejamos atentos não só ao que mostra o livro didático, mas também às práticas pedagógicas dos professores de história da educação básica, pois os seus métodos de trabalho e também discursos que adotam, podem contribuir para a perpetuação desses estereótipos, ou para que haja uma mudança significativa nessa realidade. Sabemos que, embora muitos professores tenham como única ferramenta de trabalho o livro didático, este pode e deve buscar novas fontes e metodologias sobre os conteúdos que trabalha com os alunos. Diante disso, o uso de mapas, vídeos, músicas, poemas, notícias de jornais, revistas e fotografias, contribuem para auxiliar os debates acerca dos conteúdos acerca das civilizações orientais.
O que os alunos sabem sobre o Oriente
Na realização da pesquisa foi aplicado um questionário contendo 16 (dezesseis) perguntas a 10 (dez) alunos da 3ª série do ensino médio, da rede pública do Estado do Maranhão. As questões de 1 (um) a 10 (dez), requeriam que os alunos escrevessem a resposta; da décima primeira à décima quarta, foram disponibilizados um mapa e três imagens para que eles analisassem; nas duas questões seguintes, foi solicitado que apenas marcassem o que considerassem correto.
A primeira pergunta buscou saber se a história do Oriente havia sido objeto de estudo ao longo da vida escolar desses alunos. Todos afirmaram que em algum momento da trajetória estudantil na educação básica, tiveram conteúdos sobre o Oriente, além de afirmarem ser presente nos seus livros de história, principalmente do 9º ano do ensino fundamental; porém ao serem perguntados o que sabiam e sobre o Oriente, que citassem algum país dessa parte do planeta e escrevessem um pouco sobre esse país, as respostas foram vagas e até mesmo vazias: “onde se localiza a China, Japão e Índia”; “é uma região com desenvolvimento elevado”; “tem a religião do buda, as castas”. Acerca dos países, foram citados principalmente a China, o Japão, a Índia e a Coréia do Sul. A referência dada a este último é que “eles comem peixes crus e insetos”. O Japão foi citado como “um país bastante diversificado e desenvolvido, com grande população”, e como o “país que fez parte da segunda guerra mundial. As pessoas que habitam lá são parecidas”; a China foi caracterizada como “o país do kung fu”, além de ser onde se localiza “a Muralha da China e a disputa econômica contra os Estados Unidos”.
Essas perguntas buscaram entender qual o conhecimento básico os alunos tinham sobre o Oriente: como citar seus país, além de alguma característica, seja ela histórica, cultural, social ou econômica dessa região. Como vimos, as respostas enfocaram que na visão dos alunos, os países mais associados ao Oriente são os China, Japão e a Índia, os mesmos que aparecem com mais frequência no livro de história, como aponta a pesquisa de Silva (2019); sobre este último, não foi citada nenhuma característica. Acerca dos outros dois países, vimos que foram citados aspectos históricos superficiais, como a participação do Japão na segunda guerra mundial, além de aspectos geográficos e cultuais gerais como a Muralha da China, o kung fu, a economia japonesa como pujante e a reprodução de estereótipo sobre a anatomia dos rostos de alguns povos orientais, neste caso referindo-se ao Japão.
As perguntas seguintes buscavam saber de forma mais específica, através de que meio esses alunos recebiam informações sobre o Oriente, e qual informação aprenderam na escola. Os locais de aprendizagem citados foram, além da escola, o Instagram, os sites Yahoo, Wikipédia e o Google. As respostas acerca do conhecimento que possuíam do oriente foram: “possuem petróleo”; “são países ricos”; são países desenvolvidos e com boa qualidade de vida”; “são bastante antigas”; pessoas de olhos puxados e cabelos lisos e a imagem do dragão”.
Vemos que os meios a que os alunos fazem uso para informarem-se são diversificados. Para além da escola, utilizam meios eletrônicos como, sites da internet e redes sociais. Observamos que isso é uma realidade não só no ensino de história, mas também de todas as áreas do conhecimento. Percebemos também nessas respostas e nas anteriores, que o conhecimento que possuem sobre o Oriente é muitas vezes equivocado, incompleto e estereotipado. Embora, admitam que aprendem sobre o Oriente na escola, no momento de responder a uma questão específica, não demonstraram ter conhecimento de nenhuma informação concreta sobre a história das civilizações orientais, recorrendo a generalizações e impressões gerais e imprecisas que possuíam; além disso, grande foi o número de alunos que deixou perguntas sem resposta, o que indica que possuem pouco ou quase nenhum conhecimento acumulado sobre o assunto. 
Acerca do livro didático, foi consultado se os conteúdos trazidos em alguns capítulos, abordava, na visão deles, a história das civilizações orientais de forma satisfatória.  Todos os alunos afirmaram que os livros trazem uma abordagem suficiente, e enfocaram como relevante o uso de imagens. Percebemos que as imagens, chamam muito a atenção dos alunos, que muitas vezes associam o que está retratado nela ao conteúdo, principalmente aquelas que são marcantes de um povo ou civilização; por isso, através delas que buscamos fazer com que os alunos expressassem o que aprenderam sobre o Oriente.
A primeira imagem trazia o mapa da Índia, que pareceu ser algo bem familiar a todos os alunos. Apenas um não soube responder que país representava o mapa. Quando solicitados para citarem algo sobre este país, todos deixaram a reposta “em branco”. Na sequência, foram dispostas três imagens (Muralha da China, Taj Mahal e o Tai-ji (Yin Yang) e pedido que escrevessem a que países eram comumente associadas e sobre a sua história. Todos souberam identificar a Muralha da China e o Taj Mahal, mas não escreveram nada sobre a história desses lugares, embora tenham identificado em que países se localizam. Acerca do Tai-ji, apenas três alunos utilizaram como única resposta “o bem e o mal”.
Ao utilizarmos um mapa e os recursos das imagens para aferimos o conhecimento dos alunos acerca do Oriente, percebemos que eles tiveram maior facilidade de associação com o que já sabiam e, assim, responderam com mais facilidade os elementos essenciais que elas davam suporte visual para responder, porém aspectos pertinentes a história, não foram respondidos.
Considerações
Este breve estudo pretendeu instigar a investigação de um tema que ainda é pouco debatido na atualidade; tanto o ensino de história oriental nos livros didáticos, como o conhecimento aprendido sobre o Oriente, ainda não se tornou um foco privilegiado da atenção de pesquisadores. Desejamos com isso, que outros estudiosos debrucem-se sobre a temática e ampliem essas discussões.
Pela exposição das respostas obtidas através dos questionários, a história do Oriente ainda é pouco presente na memória dos alunos. Resta saber onde está a lacuna que faz com que poucos dados concretos e reflexões acerca do tema pesquisado fossem demonstrados pelos sujeitos da pesquisa. Em muitas situações, as perguntas foram deixadas sem respostas, foram respondidas de forma equivocada, generalizada ou estereotipada. O que demonstraram saber, quase sempre foi conhecimento inespecífico acerca da história das civilizações e da cultura oriental. Embora os conteúdos sobre o Oriente façam parte do cotidiano escolar desses alunos, e eles admitam que o conteúdo trazido é satisfatório, as fontes a que eles tem acesso às informações citadas, foram principalmente as eletrônicas. 
Reconhecemos com isso que, embora os livros já abordem a história do Oriente, mesmo que seja enfocando apenas algumas civilizações em detrimento de outras, o que os alunos aprendem, pelo menos com base nesta pesquisa, está distante da realidade desejada. Continuam tendo apenas impressões genéricas de forma que aprecem não terem estudado o conteúdo em nenhum momento. Resta saber onde está o entrave que impede que aspectos da história de civilizações e povos tão importantes no percurso da humanidade ainda seja relegada a condição generalizante e marginal na aprendizagem dos alunos do ensino médio.
Referências
Márcio Douglas de Carvalho e Silva – Doutorando em História pela Universidade Federal do Pará, Mestre em Antropologia e Licenciado em História.
BRAGA, Jorge Luiz Raposo, et. al. Visões e concepções do Oriente Médio nos livros didáticos. Plures Humanidades, Ribeirão Preto, v.13 n.1, p.179-200, jan.jun., 2012
LEDA, Manuela Corrêa. Teorias pós-coloniais e decoloniais: para repensar a sociologia da modernidade. Temáticas, Campinas, 23, (45/46): 101-126, fev./dez. 2015.
SAID, Edward W. Orientalismo: o Oriente como Invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1990
SILVA, Márcio Douglas de Carvalho e. A “descoberta” da História da Ásia pelos autores de livros didáticos: a abordagem das civilizações orientais no ensino médio. In: SILVA, Cleide M. de Carvalho; SILVA, Márcio Douglas de C. e e Ronyere Ferreira (Orgs.). História, memória e práticas de ensino. Teresina: EDUFPI, 2019.

60 comentários:

  1. bom dia, Quais impactos a abordagem dessas civilizações nas salas de aula trazem para a aprendizagem do aluno?
    Eleilda da Silva Santos

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    1. Eleiilda, certamente é útil para mostrar aos alunos que além das civilizações mais comumente enfocadas nos livros de história (europeias), em outras partes do planeta outros povos também se desenvolveram e deixaram contribuições que de certa forma também influenciaram o mundo ocidental.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  2. Boa tarde senhor Márcio Douglas de Carvalho, achei muito interessante sua pesquisa, parabéns, e em relação ao conteúdo sobre a história do Oriente, você como professor, pensaria em utilizar elementos do cotidiano desses alunos fazendo ligação com o Oriente, vamos supor, algo que tenha em comum com a realidade do aluno e com o Oriente pensando numa forma mais viável dos alunos aprenderem um pouco à mais da história do Oriente? Até complementando mesmo com documentários, filmes e etc?...
    Assinado: Tamara Fernanda

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    1. Tâmara, obrigado pelo seu comentário. Sou professor em uma escola pública no interior do Nordeste, e sempre busco fazer essas associações em todos os conteúdos. Busco mostrar na realidade deles o que há de importante que é legado das civilizações que estudamos. Gosto sempre de exemplificar com a xilogravura, para muitos uma invenção chinesa, além disso faço uso de filmes e mapas, por exemplo.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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    2. Obrigado por me responder professor, fico muito feliz em saber que existe ainda professores como você que busca sempre atender às necessidades de seus alunos!
      Parabéns e continue assim que vai dá certo

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  3. Boa tarde! Parabéns pelo texto. Sobre a consideração a respeito do conhecimento generalizado acerca do Oriente por parte de alunos do Ensino Básico, creio que isso se deva também porque, infelizmente, ainda é um assunto superficialmente tratado nas graduações - uma lacuna enorme na minha e na de meus colegas discentes. Creio que quando as universidades derem mais visibilidade para o assunto, ele será melhor abordado também no ensino básico.
    Para você, a escolha das matérias que serão expostas aos alunos variam de acordo com interesses políticos, religiosos, regionais ou econômicos?

    Ana Paula Sanvido Lara

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    1. Concordo com você Ana Paula. As universidades ainda precisam mudar os seus currículos para que possamos ter um reflexo melhor na educação básica nesse sobre esse assunto.
      Certamente sim, basta vermos os discursos políticos que desejam extinguir disciplinas como sociologia e filosofia da grade curricular. Tudo tem um propósito político, principalmente e temos que está atentos a isso.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  4. Rafaela Silva dos Santos5 de agosto de 2019 às 18:58

    Parabéns pela excelente abordagem feita no texto. A leitura do material proporciona uma reflexão muito importante para o campo da História.

    Acredito que maneira que os livros didáticos trazem os conteúdos de História Oriental de forma reduzida e estereotipada são um reflexo das abordagens ainda tímidas feitas no âmbito acadêmico. Em função disso, ocorre certa defasagem na formação do aluno em relação ao assunto, como mencionado no texto, além de que as fontes utilizadas para obter informações nem sempre possuem compromisso com a verdade histórica. A partir disso, busco compreender como o professor pode expandir sua formação além dos conceitos limitados. Quais são os caminhos que o professor de História pode seguir para proporcionar diálogos e debates mais aprofundados para seus alunos sobre a História Oriental, desejando romper com a dificuldade existente no acesso ao conteúdo e a limitação presente nos livros didáticos?

    Obrigada.
    Rafaela Silva dos Santos.

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    1. Acredito que seja primeiramente tentar aproximar o conteúdo aos alunos, mostrando para eles o que conhecemos e fazemos uso na prática que são oriundos dessas civilizações. Podemos citar o guarda-sol, o vaso sanitário, o pincel, a bússola, a roldana, além de outros objetos que são invenções Chinesas e muitas estão presentes no nosso cotidiano. A partir daí começo a fazer a ponte entre o objeto conhecido e a civilização que inventou.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  5. Olá, Márcio, tudo bem?
    Saudações, meu nome é Rafael, pesquiso Livros Didáticos de História. Primeiramente, gostaria de lhe perguntar se chegou a analisar pessoalmente o material, pois, como afirmaste, a história asiática é vista de forma estereotipada pelos alunos. Por outro lado, menciona que eles consideram satisfatório o conhecimento disponibilizado. Será que não seria a afirmação de alunos sem a dimensão do que é um conhecimento satisfatório?
    Por outro lado, que possibilidades de uso podem ser pensadas para o livro didático em uma sociedade em que, por vezes, "aprende-se" mais fora da escola do que no próprio contexto escolar?

    Obrigado desde já, Rafael Fiedoruk Quinzani

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    1. Tudo bem Rafael. Obrigado pelas suas observações. Consultei sim pessoalmente os livros didáticos e até já escrevi um artigo sobre a presença dos conteúdos de história oriental no livro do ensino médio, que foi publicado em um livro que eu organizei e citei no texto. Coloco aqui a referência: SILVA, Márcio Douglas de Carvalho e. A “descoberta” da História da Ásia pelos autores de livros didáticos: a abordagem das civilizações orientais no ensino médio. In: SILVA, Cleide M. de Carvalho; SILVA, Márcio Douglas de C. e e Ronyere Ferreira (Orgs.). História, memória e práticas de ensino. Teresina: EDUFPI, 2019.
      Sobre eles mencionarem que é satisfatório, concordo com você. Acredito que os alunos que participaram da pequisa não tenham uma avaliação crítica mais ampla do que seja ou não algo satisfatório.
      Vejo o livro didático hoje não mais como o grande protagonista da sala de aula, mas sim os recursos auxiliares que devem ser múltiplos, que em diálogo com o livro possibilitam a aula.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  6. Boa noite! Primeiramente, gostaria de lhe parabenizar pelo texto!
    Seguidamente, gostaria de saber quais possíveis sugestões você elenca para que os debates acerca da História Oriental sejam melhor apresentados a esse público escolar?

    Adriana Ribeiro de Araujo.

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    1. Adriana, obrigado pela sua pergunta.

      Acredito que seja primeiramente tentar aproximar o conteúdo aos alunos, mostrando para eles o que conhecemos e fazemos uso na prática que são oriundos dessas civilizações. Podemos citar o guarda-sol, o vaso sanitário, o pincel, a bússola, a roldana, além de outros objetos que são invenções Chinesas e muitas estão presentes no nosso cotidiano. A partir daí começo a fazer a ponte entre o objeto conhecido e a civilização que inventou.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  7. A periodização da História tem uma intencionalidade,a história Antiga, juntamente com a história medieval e moderna tem um papel de construção da nossa identidade como descendentes da Europa, sendo fundamental para entender o processo de colonização feito pelos europeus e a ocidentalização, focando na história eurocêntrica, nos distanciando do oriente, fazendo com com que nos identifiquemos com uma descendência europeia e uma herança greco-romana. Isso pode justificar a falta de conhecimento dos alunos a respeito do oriente, já que durante o ensino fundamental e médio pouco é estudado sobre o oriente e sua diversidade cultural. Em sua opinião como é possível o professor abordar mais a história do oriente em sala de aula?

    Janete Soares da Costa

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    1. Janete, obrigado elo seu comentário e sua pergunta.

      Acredito que seja primeiramente tentando aproximar o conteúdo aos alunos, mostrando para eles o que conhecemos e fazemos uso na prática que são oriundos dessas civilizações. Podemos citar o guarda-sol, o vaso sanitário, o pincel, a bússola, a roldana, além de outros objetos que são invenções Chinesas e muitas estão presentes no nosso cotidiano. A partir daí começo a fazer a ponte entre o objeto conhecido e a civilização que inventou. Pode também utilizar vídeos, filmes os próprios animes, além de estabelecer um diálogo com a tecnologia que utilizamos que é oriundo do oriente.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  8. MARCOS JOSÉ SOARES DE SOUSA5 de agosto de 2019 às 23:17

    Profº. a apresentação da história oriental no livro didático ainda é tímida, mas vem se fortalecendo. Sua pesquisa foi no ensino médio. Qual seria sua proposta para uma melhor abordagem sobre o oriente no fundamental II ???

    Obrigado. MARCOS JOSÉ

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    1. Marcos, penso sempre é necessário aproximar o conteúdo aos alunos, mostrando para eles o que conhecemos e fazemos uso na prática que são oriundos de determinada civilização. Podemos citar o guarda-sol, o vaso sanitário, o pincel, a bússola, a roldana, além de outros objetos que são invenções Chinesas e muitas estão presentes no nosso cotidiano. No ensino fundamental essa estratégia pode ser realizada através de desenhos, poesias e uso de animações.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  9. Um dos efeitos da globalização é a possibilidade de ter um contato, mesmo que superficial, com outras região, como as citadas no texto, através da redes de comunicações na internet entre outros conteúdos. Um dos principais públicos que utilizam desses meios são os jovens, nesse caso a visão, muitas vezes, esteriotipadas a cerca do Oriente também pode ser influenciada pela internet ou ela pode ajudar a aprofundar essa visão?
    Cassia Cristina Aleixo de Moraes

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    1. Cássia, acredito que a internet quando utilizada da forma correta pode ensinar melhor que muitos livros. Temos muitos sites com textos, imagens e vídeos que mostram a história e a cultura do Oriente. Cabe aos pais e professores filtrar esse conteúdo. A vantagem da internet está ainda em possibilitar ao aluno que ele tenha acesso a algo que desperte o seu interesse, como séries e músicas de origem oriental.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  10. Olá, Márcio Douglas, parabéns pelo texto!!
    Acredito que professores de história, conscientizados dessa visão genérica e até mesmo preconceituosa que se têm das civilizações orientais, podem mudar esse quadro através da educação, caso se empenhem por esse objetivo. Nesse sentido, quais recursos didáticos-metodológicos você considera mais viáveis e eficientes para despertar nos alunos o interesse pelo tema?

    DALGOMIR FRAGOSO SIQUEIRA

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    1. Dalgomir, eu sempre primeiramente tentando aproximar o conteúdo aos alunos, mostrando para eles o que conhecemos e fazemos uso na prática que são oriundos dessas civilizações. Podemos citar o guarda-sol, o vaso sanitário, o pincel, a bússola, a roldana, além de outros objetos que são invenções Chinesas e muitas estão presentes no nosso cotidiano. A partir daí começo a fazer a ponte entre o objeto conhecido e a civilização que inventou. Uso também vídeos, filmes os próprios animes, além de estabelecer um diálogo com a tecnologia que utilizamos que é oriundo do oriente.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  11. O eurocentrismo no ensino de História ainda muito presente nas aulas de História. Fala-se sobre a revolução francesa como se estivéssemos diante do supra-sumo do marco civilizatório da humanidade. O Império Romano era o dominador do mundo na história antiga e todos os outros povos meros submissos ou irrelevantes à ele. A história do Oriente, seus povos e culturas não podem passar despercebidos no processo didático aos alunos do ensino médio. Como poderemos alavancar o ensino de vastas culturas que pouco são citadas na vida escolar do aluno que muito tem de conteúdo de história européia e quase nada da história oriental?
    José Antônio Almeida

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    1. Podemos fazer isso primeiramente não ignorando os conteúdos de história da Ásia, como fazem muitos professores. Depois devemos buscar mostrar o que esses países de de riqueza histórica e cultural e fazendo a relação passado com presente, mostrando a importância da contribuição e das invenções desses povos para o que somos hoje.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  12. Boa Noite Marcio! Tudo Bem?
    Obrigado por nos trazer essa discussão sobre a História do Oriente.
    Realmente desde Há muito que é a História ensinada nas Escolas Ocidentais sempre foi voltado ao Eurocentrismo.
    Pergunto se com o tempo e o avanço das Tecnologias e com estudos cada vez mais aperfeiçoados, será possível um dia se ensinar História Global das Origens do Mundo em si?
    Valmir da Silva Lima.

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    1. Obrigado Valmir. Sua pergunta está um pouco ambígua. Primeiramente não gosto de usar o termo mundo para referir a terra. O mundo é muito amplo e nós conhecemos pouco sobre ele e sobre a terra, que são coisas diferentes. Com o avanço da tecnologia é possível estudarmos tudo, até porque não precisamos ficar preso apenas ao que diz o livro didático. Podemos pesquisar em diversas fontes e buscar informações que nem sempre são acessíveis.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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    2. Marcio Boa Noite e Obrigado pelo esclarecimento.

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  13. Como apliar o estudo do Oriente, no ensino fundamental e medio? para que os alunos possa tem um conhecimento mais amplo.
    Leonarda Cabral Bandeira

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    1. Acredito que seja primeiramente tentando aproximar o conteúdo aos alunos, mostrando para eles o que conhecemos e fazemos uso na prática que são oriundos dessas civilizações. Podemos citar o guarda-sol, o vaso sanitário, o pincel, a bússola, a roldana, além de outros objetos que são invenções Chinesas e muitas estão presentes no nosso cotidiano. A partir daí começo a fazer a ponte entre o objeto conhecido e a civilização que inventou. Pode também utilizar vídeos, filmes os próprios animes, além de estabelecer um diálogo com a tecnologia que utilizamos que é oriundo do oriente.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  14. Por que os aluno de maneira quase geral como é citado no texto, tem esse desconhimento mais amplo do oriente?
    Leonarda Cabral Bandeira

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    1. Acredito que seja por causa da forma simplificada com que esses conteúdos são abordados nas universidades e na educação básica.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  15. Boa noite, Muito bacana o trabalho e realmente é um tema pertinente ao nosso país. Agora, o oriente é uma vastidão de países e culturas. Temos tema oriente aparecendo na antiguidade e no século XX com as guerras e a questão do Oriente Médio. Na sua opinião, como fazer para o aluno conectar esses períodos e regiões tão distintas? Marlon Barcelos Ferreira

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    1. Você está certo. Ao trabalhar esse tema, temos que ter cuidado para não homogeneizar o oriente como um lugar único. Sabemos que é povoado por culturas diferentes e histórias diversas. Acredito que não deva-se trabalhar história hoje focado em uma linealidade cronológica fixa. Mais importante do que isso é o aluno ter noção de tempo histórico, de conceitos importantes a esses povos e saber que trata-se de povos com histórias que contribuíram para o desenvolvimento da humanidade.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  16. Bom dia, ótimo texto. Na minha opinião o ensino do Oriente e Ocidente nos livros didáticos é muito pouco abordado, o que acaba não interessando aos jovens. Pelo conhecimento que tem, o que você acha que poderia ser incrementado nos livros didáticos para chamar a atenção dos alunos para o conhecimento dos povos do Oriente e Ocidente?

    Sabrina Cavalli

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    1. Os livros didáticos trabalham o Oriente com mais detalhes quase somente no 1º ano do Ensino Médio, nos anos seguintes, só aparece em pequenos espaços dos capítulos. Acredito que levar uma continuação sobre a história do oriente nos capítulos seguintes seria um bom começo.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  17. Bom dia Marcio!
    o seu artigo traz uma contribuição importante no que diz respeito ao do livro didatico sobre as civilizações orientais, civilizações estas ditas milenares, porem com pouquissimo conhecimento no dito mundo ocidental. Faço parte do Programa de bolsas PIBID e tive a oportunidade de participar de uma aula no sexto ano do ensino fundamental II sobre civilizações antigas - mais especificamente sobre a sociedade indiana.
    em suas considerações você questiona sobre onde está a lacuna? e eu corroboro da seguinte forma: o tempo pedagogico em sala de aula e curto; fontes de pesquisa como yahoo, wikipedia e outros fazem com que o aluno tenha um conhecimento limitado acerca de tais civilizações.
    enquanto futuros docentes da disciplina de história, como podemos intervir para mudar tal realidade?
    Paulo Alves de Azevedo

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    1. Levando para os alunos outros tipos de fontes que não somente a encontrada na internet em sites mais resumidos. Matérias de jornais, revistas, desenhos, vídeos, músicas, todas são formas de ter uma maior atenção dos alunos.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  18. Olá Márcio! Parabéns pelo seu texto. das ideias que trazem à tona, eu me volto aos conteúdos nos livros didáticos...Conteúdos de civilizações orientais, assim como de qualquer outra civilização, notadamente antigas nunca caberão num livro didático...um dos problemas ao meu ver é: Quase todos os textos constantes nos livros escolares sobre civilizações orientais, possuem quase sempre o mesmo teor, são os textos mais descritivos existentes nos livros didáticos...A mesma roupagem, o mesmo enredo...Que proposição é possível para mudar essa retórica discursiva?

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    1. Essa é uma questão que já recebemos dos autores dos livros didáticos. Acredito que fazer artigos criticando essa postura seja um começo, além disso, devemos alertar isso aos nossos alunos e incentivá-los a pensar criticamente.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  19. Olá Márcio!
    Primeiramente parabéns pelo texto, acredito que falta muito sobre a história oriental em sala de aula, visto que a mesma é de veras importante, gostaria de saber o que o senhor acha sobre esse desfalque e como mudar a realidade? Obrigada!

    Tamires Vieira de Macedo

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  20. Olá Márcio,Você acha que o modelo tradicional de ensino,pode ser uma dos fatores responsáveis pela história do oriente está pouco presente na memória dos alunos?

    Larissa da Silva Batista

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    1. Não. Acredito que seja o contrário. Os vestibulares cobram pouco a história do Ocidente porque os livros didáticos não abordam eles de forma satisfatória.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  21. Olá Márcio,o fato é que os conteúdos sobre civilizações asiáticas nos livros didáticos de história são apresentados de uma forma bem suscinta,eu gostaria de saber o que você acha sobre a história pública ser ultilizada como prática pedagógica para ampliar o conhecimento e a percepção dos alunos sobre a história oriental?

    Larissa da Silva Batista

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    1. É função da escola independente de ser pública ou privada promover o estudo da história, geografia e cultura oriental.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  22. Olá Márcio,você acha que os alunos possuem baixo conhecimento sobre história do oriente, e das civilizações orientais,devido a forma resumida e sem foco que é apresentada pelos livros didáticos?

    Larissa da Silva Batista

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    1. Não. Acredito que seja o contrário. Os vestibulares cobram pouco a história do Ocidente porque os livros didáticos não abordam eles de forma satisfatória.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  23. João Matheus da Silva8 de agosto de 2019 às 21:03

    Antes de tudo, obrigado pelo empenho em abordar sobre o tema 'Oriente', que como você descreve no artigo, tem sofrido com a falta de interesse, ou mesmo com a estereotipação eurocêntrica. Minhas questões são a respeito do Oriente Médio e contexto político/social atual. Em relação ao primeiro, você considera que os livros didáticos ainda mantem esteriótipos extremistas com relação a paises islâmicos por conta de eventos como o 11 de setembro, e nos últimos anos, as ações realizadas pelo ISIS ? Já em relação à sociedade brasileira atual, não seria mais difícil aos professores, ou ate mesmo problemático, pesquisarem e trazer para a sala conteúdos externos aos livros didáticos, para ensinar a respeito de povos e culturas "não cristãs" ? Entendo que apresentar estes povos, a diversidade cultural e historia de todo o mundo, faz parte do trabalho de um historiador e também de um professor, porém, tenho receio em relação a real possibilidade de um professor poder e dever buscar novas fontes e metodologias, como você mesmo cita no artigo. Novamente agradeço pelo artigo, e por possibilitar questionamentos sobre o tema.

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  24. Olá Márcio , gostaria de saber se o senhor acha que a pouca incidência nos vestibulares sobre esse assunto contribuiu para essa visão rasa sobre o Oriente nos livros escolares

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    1. Não. Acredito que seja o contrário. Os vestibulares cobram pouco a história do Ocidente porque os livros didáticos não abordam eles de forma satisfatória.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  25. Olá Márcio,você acha que os alunos possuem um baixo conhecimento sobre a história do oriente,e das civilizações orientais,devido a forma resumida e sem foco que é apresentada nos livros didáticos?

    Larissa da Silva Batista

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    1. Não. Temos alunos que não tem o hábito da leitura e independente do conteúdo não leem eles seja, abordado de forma ampla ou resumida.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  26. Olá Márcio , gostaria de saber se o senhor acha que a pouca incidência nos vestibulares sobre esse assunto contribuiu para essa visão rasa sobre o Oriente nos livros escolares
    Beatriz Telles Estrella

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    1. Não. Acredito que seja o contrário. Os vestibulares cobram pouco a história do Ocidente porque os livros didáticos não abordam eles de forma satisfatória.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  27. Boa noite, Márcio!

    Muito bom o seu texto. Realmente há uma defasagem em relação ao estudo da história do oriente nas escolas. Só nos recordarmos de como foi a nossa educação quando estávamos no ensino fundamental e médio. O eurocentrismo serve como base para olhar as culturas orientais ou traze-las à tona.

    Inicialmente, creio que um processo de sondagem é interessante para que se compreenda como os estudantes sabem apenas o que você encontrou em sua pesquisa. Em seguida, a partir dali os professores podem ser capazes de trabalhar em cima disso para aprofundar em tais culturas do modo devido. Para tanto, os docentes precisam se interessar pelo tema e buscar formas, como você mesmo citou no texto, de abordar a história de países orientais que apresentam tanto a ser conhecido pelos alunos.

    Jaciara Da Costa Ponciano
    jaciaraponciano@hotmail.com

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    1. Jaciara, obrigado pelas suas observações.

      Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  28. Humberto Bruno Santos de Moura8 de agosto de 2019 às 22:35

    Márcio, parabéns por seu trabalho. Excelente.
    Confesso que fiquei procurando entre os trabalhos um voltado para a educação, pois muito me interessa. Bons trabalhos têm demonstrado a importância de se ensinar conceitos e categorias pertinentes à História em sala de aula, assim sendo, como trabalhar a temática apontada pode nos auxiliar a utilizar conceitos como historicidade, temporalidade, territorialidade, concomitância, causa e efeito, etc.?
    Humberto Bruno Santos de Moura

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  29. Boa noite. Parabéns pela excelente produção.
    Sabemos o quão rica é a história do oriente mas, como foi apontado, há certa dificuldade na relação ensino/aprendizagem, no aprender dos alunos. Em sua opinião, como poderíamos tornar mais atrativo o tema para o alunado?
    Agradeço desde já.
    Micherlando Pereira da Costa

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